Também revivemos uma antiga publicação LGBT que se chamava Pravartak2, com o novo título de House Journal of Counsel Club. [...] Por que você decidiu escrever o livro e contar essas histórias agora? [...] Uma das coisas que queríamos que a Varta fizesse era olhar para o passado, para as histórias queer, para os arquivos. Também queríamos documentar histórias orais, conduzir entrevistas com pessoas que presenciaram vidas queer nas décadas de 1950 e 1960, e assim por diante. [...] Tínhamos que olhar para trás e aprender com o passado, e também perceber que as coisas não caíram do céu. [...] E eu acho que este era o momento certo para fazer isso, não apenas porque os movimentos queer na Índia haviam completado quase três décadas de existência, mas também por causa dos importantes veredictos judiciais que vinham sendo proferidos no país, em termos de direitos de cidadania para pessoas transgénero e da descriminalização de pessoas queer. [...] Eu fiz parte dos movimentos. Eu fui o organizador de muitas atividades e projetos que provavelmente impactaram a vida das pessoas com quem conversei. [...] Se você olhar as manchetes dos jornais, encontrará apenas a imagem macro, que não nos diz o que está acontecendo mais profundamente na sociedade, ou nas vidas das pessoas queer. [...] Você acha que a criação de arquivos queer pode ser também uma forma de inovação? [...] E eu não estou dizendo que o que está no meu livro é a verdade exata, certamente não é. [...] E eu acho que aí está o potencial do arquivo, em termos de mobilização política ou de advocacia.